Resultado OBI


Trabalhos selecionados para Olimpíada de Língua Portuguesa

Trabalhos selecionados para Olimpíada de Língua Portuguesa


Professor(a): Laralini Colman 
Aluno(a): Gabriel Flauzino Jara 
Título: A fronteira onde vivo 

Texto:
Vivo onde a cultura está presente, onde os povos estão unidos pela tradição e história. Um "portunhol" de lá, um "portunhol" de cá, assim o povo se comunica e contribui ainda mais para essa cultura rica entre esses dois territórios. Jovens sentados reunidos em frente de suas casas, tomando um bom tereré, bebida tradicional constituída por erva-mate e água bem gelada, para quem não conhece é um mate gelado. Muitos estrangeiros visitam nossa região, marcada por grandes produtos importados e é claro por seus baixos preços. Onde a fronteira já possui uma base econômica estabelecida, o comércio, que atrai muitos empresários a investirem em instalações empresariais. Quem não tem um rádio? É por esse veículo que aqui correm as notícias, infelizmente elas atualmente não são positivas, faz com que a fronteira fique mais assustadora por parte dos cidadãos e favorecida aos delinquentes, que têm a facilidade de cometer seus delitos e fugir para o outro país devido a falta de fiscalização. Caso alguém se preocupe, este lugar torna-se assustador pelo fato dos habitantes não saberem o dia de amanhã, se será assaltado, roubado. Está um perigo mesmo! Filme? Sim! Onde inocentes são filhos da violência, mas se em toda história termina em final feliz, então acredito que algum dia essa realidade irá se reverter, primeiramente justiça, claro! Justiça!




 Professor(a): Laralini Colman 
Aluno(a): Deisi Noemi Jimenez Rolão 
Título: Uma pequena cidade cheia de encantos e problemas 

Texto:
Sendo um país com uma grande extensão territorial, o Brasil, além de possuir exuberantes praias no litoral, tem vizinhos a sua volta, cidades fronteiriças, que são divididas por uma linha imaginária do mapa e por suas diversidades culturais, entre elas, está a pequena cidade de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul), mais conhecida como Princesinha dos Ervais. A cidade divide fronteira seca com Pedro Juan Caballero (Paraguai), apenas separadas por uma avenida, com um só passo viaja-se de um país para outro, admirando-se o quanto são diferentes, mas ao mesmo tempo iguais, com etnias, culturas misturadas em um só lugar. São consideradas irmãs gêmeas pelo seu contexto histórico, que por sua vez, é rico em fantasias, lendas e mistérios, porém ser uma fronteira tem suas vantagens e malefícios. Por ser pequena, não recebe a atenção especial que deveria, consequentemente fica como "porta de entrada e saída" para o contrabando de drogas e a fuga de pessoas desonestas, que aproveitam a fronteira para se esconder e escapar de suas respectivas obrigações de cidadão. Com pouca segurança e fiscalização, os contrabandistas de drogas, muitas vezes, passam despercebidos, levando um vício fatal para dentro e fora do país, destruindo vidas que possuíam um futuro próspero, separando famílias e interrompendo o futuro dessa geração. Ponta Porã uma cidade cativante e hospitaleira, no entanto, possui problemas que devem ser solucionados o mais brevemente possível, soluções estas que garantam a segurança da população e de seus visitantes, uma delas seria um maior investimento na fiscalização na região fronteiriça, que as verbas investidas sejam bem administradas e atendendo assim de forma efetiva, ela pode ser pequena, porém pode causar grandes problemas, danos ao país, caso não receba devida atenção.




Professor(a): Elizete Vargas dos Santos 
Aluno(a): Mariana Souza 
Título: Minha vida 

Texto:
Minha história é assim: com cinco anos meu pai faleceu de câncer, então, não passei boa parte da minha vida com ele. Minha mãe foi morar com minha avó; nunca tivemos muita comida em casa, pois, naquele tempo, a maioria das mulheres não trabalhavam fora. Aos oito anos comecei a frequentar a escola; eu era inteligente e nunca faltava. Depois que cheguei à sétima série, começamos a juntar dinheiro para se mudar. Saímos do Rio de Janeiro para Dourados, no Mato Grosso do Sul. Falavam que lá era bom trabalhar na colheita, então, quando minha mãe me levava para a escola que tinha lá, ela voltava correndo para trabalhar na colheita. Com dezenove anos conheci um garoto chamado Pedro; ele pediu para namorar, mas minha mãe achava que eu era nova, dizia sempre, não. Pedro foi meu namorado de segredo; namoramos durante um ano, até ele se mudar e nunca mais o vi. Quando fiz vinte e cinco anos conheci um moço que me arrependi. Eu e ele nos casamos, tivemos dois filhos, mas pouco tempo depois, nos divorciamos e ele sumiu pelo mundo, deixando-me com duas crianças. Às vezes, eu penso nisso e não me arrependo; minha filha tem vinte e nove anos e hoje é advogada; meu filho tem trinta e nove e é um batalhador. Minha mãe e minha avó morreram; hoje eu sou casada de novo, com um homem que me faz feliz e nunca mais me abandonou.




Professor(a): Ana Fretez Cristaldo Marques 
Aluno(a): Said Mateus 
Título: Ponta Porã 

Texto:
Ponta Porã querida, Princesinha dos ervais. Terra da erva mate, E de grandes ideiais. Nasci em Ponta Porã, Nesta terra abençoada, Aqui quero crescer... Andando por estas estradas. Amo-te Ponta Porã, Pois faz parte da minha vida, Amo-te Ponta Porã Amo-te terra querida.